Se você está procurando saber o que leva uma pessoa a ter autismo, está no lugar certo! Chegou o momento de desmistificar esse assunto e entender o que realmente acontece.
Mas antes, perceba que apesar de ser algo que os pais investigam logo após receberem o diagnóstico do TEA, esta leitura pode não ter nada de simples devido ao envolvimento aspectos emocionais muito fortes,
“Como assim? São apenas informações científicas!”
Mas não, infelizmente não é tão simples assim. Quando uma mãe descobre que o filho tem um transtorno do neurodesenvolvimento que gera prejuízos na comunicação, interação social e no comportamento automaticamente, ela é invadida por pensamentos que esmagam o coração:
“Por que isso aconteceu logo com o meu filho? Tinha como eu evitar? Será que é culpa minha?”
Mas saiba que apesar de muito ainda ser desconhecido sobre a causa exata do autismo, os avanços em pesquisas indicam que não temos controle nenhum sobre, em média, 90% dos casos. Leia até o final para entender!
Sabia que o autismo é diferente de uma pessoa para outra?
É importante saber que algumas pessoas com autismo têm dificuldade em se comunicar e interagir com os outros, enquanto outras podem ter sintomas menos intensos e serem capazes de fazer isso de forma mais eficaz. Alguns indivíduos com autismo podem precisar de muito apoio em suas vidas cotidianas, enquanto outros podem ser mais funcionais e independentes. O fato de que existe uma ampla variedade de sintomas e níveis de gravidade no autismo é o que levou ao uso do termo “espectro” em 2013.
Quais sinais podem ser percebidos no dia a dia?
Em geral, esses sintomas atrapalham o relacionamento das pessoas e podem afetar seu desenvolvimento e independência, por isso acredita-se que são gritantes, mas não é verdade. Às vezes podem ser tão sutis, que passam despercebidos.
Dentre os sinais, notamos que as pessoas com autismo ainda podem ter características incomuns, como ser capaz de lembrar muitos detalhes ou ter boas habilidades, por exemplo, em música, números ou arte.
O mais importante é que caso o seu filho apresente esses comportamentos diferentes, é aconselhável levar ele a um médico especializado em pediatria ou neurologia para fazer uma avaliação. Veja os principais e fique de olho:
- Apatia.
- Inquietação.
- A criança não atende aos chamados.
- Pouca vontade para falar.
- Choro constante.
- Ter dificuldade em fazer amigos, e em expressar ideias e emoções.
- Movimentos repetitivos de tronco, mãos e cabeça.
- Não entender figuras de linguagem, humor ou sarcasmo, manter um tom de voz monótona.
- Agressividade.
- Mantém pouco contato visual.
- Transtorno de linguagem.
- Recusa ao provar alimentos ou aceitar um novo brinquedo, por exemplo.
Como o diagnóstico é confirmado ?
Um diagnóstico de autismo geralmente é confirmado por um neurologista pediátrico.
Além disso, testes como avaliações neuropsicológicas e testes auditivos às vezes podem ser necessários.
Em crianças, geralmente é confirmado por um levando em consideração o comportamento da criança e o relato dos pais e outros profissionais.
Já para adultos pode ser mais difícil, pois o autismo pode ser confundido com outros transtornos, como ansiedade, déficit de atenção, timidez ou até mesmo “frescura” da pessoa .
O que leva uma pessoa a ter autismo?
A ciência ainda não sabe exatamente, mas pesquisas indicam que a origem pode estar na combinação de dois grandes fatores de risco:
- Influência genética e hereditária: De forma geral, a genética se refere a aspectos que são passados de geração em geração, ou seja, que já nascem com a pessoa. Dentro disso, já foram encontrados mais de 102 genes, em diversas combinações inclusive, que estão relacionados ao autismo.
- Influência ambiental: Também podem influenciar no desenvolvimento do autismo na gestação. Uma pesquisa recente, de 2013, descobriu que a cesária de emergência está relacionada ao transtorno. Mas também sabemos que outras influências podem ser: gravidez de alto risco, infecções, substâncias químicas na gravidez, idade parental avançada, trabalho de parto induzido, etc.
É importante lembrar:
O autismo não é causado por fatores de estilo de vida, vacinas ou por falhas na criação dos pais, tá bom? Não há quase nada que as pessoas possam fazer para evitar ou causar autismo.
Além disso, mesmo que não haja cura para o autismo, existem tratamentos e intervenções que podem ajudar as pessoas com autismo a desenvolver habilidades e alcançar seu potencial máximo.
É nisso que deve estar o foco, pois apesar de poucos saberem, o ambiente em que a criança está inserida também pode influenciar na manifestação do autismo e no desenvolvimento. Por isso falamos tanto da importância da intervenção precoce.
Agora me conta aqui: O que você pensa sobre a causa do autismo e quais estímulos tem ajudado no desenvolvimento por aí?