Apesar de os graus de autismo leve, moderado e severo serem termos muito populares até entre profissionais, não há um termômetro para isso, nem mais autista ou menos autista, certo?
Autismo é Autismo, mesmo em suas variações, por isso graus de autismo não e a forma mais adequada de entender as diferenças.
Essa classificação deve acontecer de acordo com níveis de suporte que a pessoa precisa para realizar tarefas diárias do dia em seu lazer e papel na sociedade.
Saiba como é o adolescente autista em cada um dos graus de autismo:
Autismo e adolescência são coisas que tendem a ter uma preocupação maior. Os pais e os profissionais que cuidarão do adolescente autista terão que ter paciência, muito cuidado, amor e estratégia.
A adolescência como já sabemos é uma fase cheia de desafios em todas as áreas. Só que para uma mente atípica, esse processo é duplamente desafiador! Por isso é preciso conhecer exatamente qual é o grau de autismo do dolescente para oferecer o apoio necessário.
Leia até o final para entender mais como você pode ajudar seu filho autista a passar por essa fase.
O que exatamente é o autismo?
É um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, problemas de comportamentos, dificuldades de comunicação e na interação com o público.
Quais são os níveis de autismo e como funcionam na adolescência?
O nível 1 do suporte tem a necessidade de algum apoio.
Aqui vemos características muito específicas. Dentre as principais, a pessoa pode não manter o contato visual por muito tempo, ter problemas de interação com as outras pessoa, não entender piadas e sarcasmos, bem como ter dificuldade de interpretar expressões faciais. Além disso, comportamentos repetitivos são muito frequentes, como, por exemplo, repetir frases mesmo depois de ter dito antes, sem nem mesmo perceber.
O adolescente autista também pode ter dificuldade para entender o que está havendo com ele mesmo e começa a perceber que há algo de muito diferente, que os colegas não tem.
Uma situação constante é ele começar a ver que os seus amigos, familiares e parentes estão progredindo em muitas coisas que ele não consegue, por isso é essencial que esses adolescentes estejam bem acompanhados por pessoas capacitadas para dar o suporte correto, pois poderão ajudar nas preocupações dessa fase e nível de autismo que é, assim como o segundo e terceiro, importante.
O nível 2 do suporte possui a necessidade de um pouco mais de atenção.
O adolescente dessa categoria têm mais dificuldade na fala, podendo ter também dificuldade de raciocínio e compreensão, assim como a linguagem funcional prejudicada.
Os adolescentes com Transtorno do Espectro do Autista geralmente têm desafios com situações sociais, tanto com pessoas da família quanto de desconhecidos, e podem achar complicado fazer, bem como manter amizades.
O nível 3 do suporte pode ser o mais desafiante! Entenda o porquê:
Eles podem ser mais dependentes e precisam de mais cuidados. Inclusive nas tarefas.
Pessoas com autismo nível 3 precisam de apoio intenso nas tarefas do dia a dia, seja ela das mais simples até as mais complicadas. Por isso são mais dependentes e precisam de diversos cuidados. Alguns casos, inclusive, exigem supervisão constante.
Por isso, esses adolescentes são menos funcionais, necessitando chamar por ajuda com frequência nas tarefas que for fazer, têm graves déficits na fala e na interação com as pessoas de modo geral, além de muitos padrões de comportamentos repetitivos.
Por isso, ele precisa ser ensinado em relação a como funcionam as normas sociais, bem como a importância e necessidades de se viver em sociedade.
Veja aqui algumas técnicas para ajudar ao adolescente autista a se socializar melhor!
Por meio de imagens o adolescente consegue entender o significado de tristeza e alegria, felicidades.
Atividades em grupos também é um grande exemplo para praticar os comprimentos e ações do dia-a-dia dele.
Usar vídeos, contar histórias e encenações, sempre com muito respeito e educação, também são uma boa estratégia.
Mas não se esqueça do mais importante:
O treinamento de habilidades sociais e o uso de reforço positivo são excelentes e ajudam a promover o desenvolvimento comportamental do adolescente de forma adequada e satisfatória, mas não se esqueça que o 1° passo é realizar uma avaliação do adolescente e identificar as dificuldades de aprendizagem que ele tem.
Lembre-se também que tudo que você precisa, principalmente nesse momento, é entender que qualquer tarefa do dia-a-dia pode significar um trabalho muito grande para o adolescente exercer. Por isso, ajudar em tudo que for necessário, prestar muita atenção e sempre buscar novas estratégias para o TEA, já é algo que faz toda a diferença.
Agora, que você sabe como são os graus de autismo na adolescência e o que fazer, me conta aqui nos comentários: Como tem sido essa fase por aí?