Você deve estar se perguntando nesse momento: “Autismo é genetica?”
É dessa grande dúvida que vamos falar hoje! Mas você sabia que, de acordo com a ONU, já temos cerca de 70 milhões de diagnósticos do TEA (Transtorno do Espectro Austista pelo mundo todo?
Por ser um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta a maneira como uma pessoa vê e interage com o mundo que cresce cada vez mais, é visto como um “Problema de Saúde Pública Mundial” pela OMS.
Mas afinal, qual é a causa de tudo isso? Entre os transtornos psiquiátricos, o Transtornos do Espectro do Autista (TEA) possui as mais fortes evidências de ter base genética, sendo uma boa parte hereditária. No entanto, oque poucos sabem, é que fatores ambientais também têm sua pequena parcela de participação. Leia para entender os detalhes!
A genética tem sido a principal causa do autismo desde a década de 1970.
Alguns estudos sugerem que o TEA pode ser causado por alterações genéticas que afetam o desenvolvimento do cérebro. Essas alterações podem ser herdadas ou podem ocorrer durante a gestação.
Quando uma equipe descobriu que gêmeos idênticos sofrem do mesmo distúrbio. A relação entre genes e autismo foi investigada por meio da atualização dos processos técnicos para a realização da genotipagem.
Todas as causas exatas do autismo ainda são desconhecidas, mas sabemos por pesquisas que a combinação de fatores genéticos e ambientais pode contribuir para o desenvolvimento do transtorno.
Autismo é genético? Não somente. Veja como Fatores Ambientais poderiam levar a uma criança a ter autismo!
Sabia que o fator ambiental é uma das causas do autismo? Porém, em grau bem menor que a genética. Sabe-se hoje que alguns acontecimentos e aspectos durante a gravidez, também podem são responsáveis por potencializar o risco de desenvolvimento do autismo. Veja quais são:
No Parto prematuro também pode ocorrer complicações com o feto. Estudos têm revelado que um desses fatores é o aumento do risco de Transtorno do Espectro Autista, um distúrbio do desenvolvimento.
O Ácido valpróico é usado para tratar epilepsia e transtorno bipolar e pode aumentar o risco de ter um filho com autismo.
Infecções: As causas de gravidez associadas ao TEA incluíram deficiência de vitamina D durante a gravidez, infecções intra uterinas durante a gravidez, infecções virais e bacterianas, pré-eclâmpsia e diabetes gestacional.
Idade paterna: Estudos analisaram a relação entre a idade dos pais e o autismo. Eles descobriram que a prevalência de autismo era maior entre meninas adolescentes e filhos de homens mais velhos.
Se você é mãe e se sente culpada por essa informação, isso não é muito comum, respondendo por apenas 20% dos casos, o autismo é uma condição que a pessoa já possui seus próprios genes.
O autismo tem cura?
O autismo não tem cura, não é uma doença, mas um distúrbio do desenvolvimento do sistema nervoso. Mas existem tratamentos e intervenções que podem ajudar as pessoas com autismo a desenvolver habilidades e alcançar seu máximo potencial.
Descubra aqui: Seu filho poderá nascer com Transtorno do Espectro Autista (TEA)?
Estudo sugere que a presença de anormalidades fetais no sistema urinário, coração, cérebro e outros órgãos detectados por ultrassom pré-natal pode ser uma grande pista diagnóstica para o transtorno do espectro autista (TEA).
Além disso, uma outra pesquisa mostrou que a chance de uma mesma família ter um segundo filho autista é de 20%, sendo sendo:
- 26% se for menino;
- 11% se for menina;
- 32% para bebês com mais de um irmão mais velho no espectro.
Conheça mais: Características do autismo
As crianças com autismo experimentam um declínio nas habilidades desde os primeiros anos de vida, o que pode ser percebido em sua vida diária, ao observar seu comportamento e até mesmo na presença de parentes e conhecidos até este momento.
Entre eles: Comportamentos repetitivos, problemas na comunicação, interação social e concentração. Nota-se seletividade alimenta, ao só gostar de comer alimentos determinados pelo tipo de cor, textura, etc. Têm também muitas sensibilidades, como sonoridade, barulho, luzes brilhantes e dificuldade de trocar de ambiente.
É importante lembrar:
O autismo não é causado por vacinas, fatores de estilo de vida ou por falhas na criação dos pais. Não há nada que as pessoas possam fazer para evitar ou causar autismo.
Como você pode ver, as causas são múltiplas e você não tem controle sobre eles. Por isso, desde o momento da descoberta, é importante focar no que realmente faz a diferença: as intervenções certas, tá bom?
Se você está preocupada com o risco de autismo para si ou para alguém que conhece, recomendamos que procure orientação de um profissional de saúde qualificado.
Você que é mãe, comenta aqui como você cuida de seu filho autista, quem sabe o seu comentário não ajuda outras mãe que descobriram recente o TEA.